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Sempre gostei de fotografar, mas só no ano de 1971 comecei a fazer fotos de uma maneira regular e com método.
Até 1991 eu utilizava sempre o preto e branco fazendo também, durante muito tempo, a revelação dos filmes e as
ampliações. A partir de 1992 passei a fotografar a cores e utilizando filmes de "slides". No segundo semestre do
ano de 2009 passei a fotografar utilizando equipamento digital. Minha formação em fotografia foi realizada através
de cursos e oficinas em diversas instituições de ensino na cidade do Rio de Janeiro.
Eu prefiro fotografar com luz natural ou com a luz disponível no local. Gosto da fotografia documental, fotografar as
pessoas no seu dia a dia, o ambiente onde vivem, trabalham e se divertem. Fotos de paisagens e viagens também
fazem parte das minhas preferências. Como gosto muito do mar e de mergulhar faço também fotos submarinas.
Através da fotografia talvez eu possa mostrar os meus sentimentos, a minha opinião sobre o mundo, as pessoas,
os fatos, tudo que nos rodeia e também contar algumas histórias. O "ato de fotografar" é extremamente prazeroso
para mim, até decidir apertar o disparador há uma procura, e certamente várias fotos estão sendo feitas apenas na
minha imaginação.
Na maioria das vezes, ou quem sabe sempre, há algo do fotógrafo em suas fotografias, pois ao fotografar estamos
recortando um pedaço da realidade, escolhendo um ângulo e uma luz. É uma escolha consciente e/ou inconsciente.
O acaso tem também um papel importante no momento de fotografar sem, no entanto, tirar o mérito de quem foto-
grafa, pois enquanto buscamos uma determinada imagem poderemos encontrar outras surgidas de fatos, situações
e luzes inesperadas. É preciso estar atento. Na edição das fotos mais surpresas e outras escolhas, determinadas
não só pelas imagens. A nossa opinião estará sempre presente nas fotografias que apresentamos.
As fotografias carregam com elas uma mágica e esta mágica certamente começa no momento, no ato de fotografar.
Roberto Agapio Armengol de Aquino |
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